sábado, 26 de março de 2011

O fracasso da Prefeitura na descaracterização dos ônibus cariocas

A prefeitura do Rio mudou. Se pra melhor ou pra pior eu não sei. Cada um com uma visão. Começou a “revitalização” em bairros da Zona Norte, implantou o Bilhete Único, investiu mais em placas, cartazes entre outras propagandas de obrinhas por toda a cidade, com postos de saúdes, hospitais municipais, e UPAs da vida resolveu agora criar a Clínica da Família, deserdou a cor laranja do César Maia e voltou com o azulão, entre outros!
Mas talvez a mais drástica mudança até então tenha sido a na caracterização dos ônibus. Motivo? Deram vários... melhoria na qualidade do serviço, melhor fiscalização, diminuição da poluição visual, entre outros! Motivo real? Eu não sei, talvez apenas pra imitar outras cidades...



Os ônibus até 2012 serão todos estampados com uma logo bonita escrito “Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro” nas cores branco e cinza, mais a variação de quatro cores, uma pra cada “sub-região” da cidade:
- vermelho, consórcio “Santa Cruz”: Zona Oeste
- verde, consórcio “Internorte”: Zona Norte
- amarelo, consórcio “Intersul”: Zona sul e Centro
- azul, consórcio “Transcarioca”: Jacarepaguá e Barra (totalmente sem critério, tem linha que vem de Cascadura e é azul)

O erro já começa aí, pois o que mais tem no Rio são linhas que saem de uma sub-região pra outra. Se o 476 - Méier X Leblon é amarelo (zona sul), por que o 456 – Méier X Copacabana é verde (zona norte)?
Fato que, mesmo se fosse num cenário criterioso, o passageiro jamais ia parar pra pensar “ah, vou pegar um pra zona oeste! Logo vou fazer sinal pro vermelhinho!”. Imagina o condenado no meio da av. Brasil com 300 mil ônibus iguais, um pra cada bairro e comunidade daquele lugar imenso. Que identidade visual é essa?!

Ah! Tem um fator obrigatório super importante na padronização e para fins de fiscalização nas linhas (!!!), de acordo com seu consórcio, o número de ordem de cada ônibus deve ser antecedido pelas letra A, B, C ou D, de acordo com o consórcio. Agora tá resolvido, meu povo!

Tá porra nenhuma! Até as empresas se confundem! Tem viação que tem linhas que rodam zona norte e ao mesmo tempo linhas que rodam zona sul. O caso da Viação Acari é uma. O 607 é azul (não sei por que, era pra ser verde), e o 457 é verde. Se a empresa quiser fazer um remanejamento de linha na frota ele vai ter que mudar a cor do ônibus todo dia?!?!? E quando adquirir ônibus mais modernos pra 457? A 607 não poderá utilizar os modelos mais antigos?! Ou seja, mais um problema, a divisão de consórcio é por linha, e não por empresa. Explicável (afinal as linhas são da Prefeitura e podem ser concedidas pra outra empresa se assim ela decidir) mas não justificável!

Enfim, qualidade no serviço agora mesmo é que não tem. Ainda mais com motoristas que resolveram aderir a moda de apagar a viseira, que agora é a única maneira de se identificar uma linha.

O motivo de melhor fiscalização também seria muito bem empregado, se a solução fosse eficiente. Segundo eles, com os consórcios, a fiscalização melhora, pois agora são “só quatro”. Ah, mas que maravilha. Aí colocaram a Viação Pégaso como cabeça do consórcio Santa Cruz, a Real como cabeça da Intersul, a Redentor como cabeça da Transcarioca, e veja só, a Lourdes como cabeça da Internorte. Puf. Se tem alguém que se beneficia nisso são eles mesmos. Como pode o passageiro se beneficiar disso se o que foi feito foi justamente uma camuflagem nas empresas com o uso desses tais “consórcios”?

A justificativa da poluição visual também... fail! A poluição visual do Rio se resolve com punição a vândalos, ou seja, criando um órgão só pra isso, afinal tem policial que alega não se dar o luxo de pegar “pichadorzinho”. E também investindo em planos de revitalização efecientes (não apenas reformar calçadas, blerh, mas bancar a pintura e restauração de casas), o que inibe o vandalismo (conforme a “teoria das janelas quebradas”). Então, nesse quesito, com ônibus cinza ou verde fluorescente, ou laranja piscante, dá tudo no mesmo, até porque os intermunicipais continuam na mesma cor.
O que poderia ser feito, era apenas uma “limpeza” na identidade. Se a Matias quer continuar com seu verdinho e a Vila Isabel com seu laranjinha, que continue, mas só em algumas partes dos ônibus, sem precisar inventar história de consórcio pra camuflar nada e acabar com o principal meio de o passageiro carioca identificar sua linha. Padronizasse só alguns pontos, sem matar a identidade.
Uma das características da cidade do Rio era também o colorido dos ônibus, e, cá entre nós, pinturas tradicionais, de décadas, foram por água abaixo... 



E pinturas que até premiadas foram, como a da Bangu, idealizada pela empresa Idbus...



Bom, tem gente que ainda assim prefira do jeito que está ficando... E você, o que acha?

quarta-feira, 23 de março de 2011

O Outlook e a virtualização da informação

Desde que comecei a trabalhar (há 2 anos) sempre utilizei o Outlook como ferramenta auxiliar de trabalho e achava que funcionava bem pro que era. Há um mês comecei a trabalhar efetivamente com Gestão de TI e vi que o que eu conhecia do software não é nem 1/3 do que ele é capaz de fazer. Isso graças à ausência de impressora (proposital) no meu setor. Ao começar me interroguei por alguns minutos como uma equipe diante de um ambiente tão moderno em infra-estrutura, autonomia e metodologia de trabalho poderia “sobreviver” com tanta naturalidade sem uma simples impressora.

Logo na primeira semana de trabalho, comecei a sentir dificuldades em organizar, sem poder imprimir, tanta informação. Afinal, quanto mais moderna a metodologia de trabalho, mais dinâmico o ambiente... Bittencourt faz uma solicitação ao Gonçalves com cópia pro Albuquerque, Albuquerque encaminha pro Duarte, Duarte aconselha Gonçalves a operar procedimento X, Gonçalves encaminha pro Andrade pra tirar dúvidas sobre o procedimento X com cópia pro Santana que é da mesma área que o Andrade, Farias intervém e diz que Andrade não é a melhor pessoa pra tratar do assunto e pede pra encaminhar pro Mascarenhas, que por sua vez aponta um erro no procedimento X e encaminha pro help-desk e assim vai! No final das contas o que era uma solicitação de 1 pra 1 se fragmenta em 4 solicitações envolvendo umas 15 pessoas. E um agravante: o hábito que temos de fazer ligações pra resolver as coisas com mais rapidez e clareza; o que faz com que o histórico por e-mail do processo vá pro espaço, afinal o boca a boca é muito mais eficiente. Ah! Tudo isso num intervalo de tempo muito pequeno, digamos 15 minutos. E em 15 minutos já chegaram outros 5 e-mails do mesmo naipe.

Uma das soluções que eu adotaria no trabalho antigo, seria imprimir a parte essencial do histórico de cada e-mail, e ir destacando com minha Bic e meu marca-texto os pontos relevantes e como/quando eu deveria atuar em cima de cada caso. Porém, eu não tinha mais impressora. Perguntei ao Felipe, colega de trabalho, e ele me responde com um sorriso de canto “Impressora? Aqui é TI verde na veia!” <cri...cri... >
Ou seja, ia ter que me virar. E eu que cheguei achando que só ia ter dificuldades com a parte técnica, já cheguei tomando uma banda do nova postura que eu teria que ter no cotidiano profissional. Comportamento que ainda está longe de ser adotado por muitos funcionários de grandes empresas e organizações. Comecei a pensar em novas maneiras pra acompanhar o ritmo, e foi aí que descobri o verdadeiro Outlook. A sua versatilidade só não supera a do Excel, até porque é destinado pra uma atividade muito mais simples e ”popular”, digamos assim. Vale a pena se "adaptar"!

1)      Gerenciamento da Informação
O primeiro passo que dei foi criar categorias de e-mails:


Só aí, mais de metade dos meus problemas estavam resolvidos! Ao criar categorias, eu consigo classificar mensagens e agrupá-las de acordo com as tarefas que devo fazer: tarefas a serem solucionadas, cobrar soluções que dependam de terceiros, registrar o que eu solucionei, entre outros.

2)      Alertas e Agenda de Compromissos
Para complementar o uso de categorias, outra funcionalidade simples é a opção de adicionar lembretes em cada mensagem. Se eu tenho uma demanda pro dia 17, mas que dependa de um procedimento X que ocorrerá só no dia 10, não preciso mais colar post-it’s no monitor pra me lembrar quando chegarem as datas. Adiciono um lembrete na mensagem, e o Outlook já dá conta de encaminhar automaticamente pro meu calendário, e me alertar sobre o evento no momento certo.
Ah! O Outlook não envia só e-mails normais. É possível também agendar reuniões e eventos, que são enviados como mensagens fechadas, onde o destinatário só pode responder se está ciente, se deseja propor novo horário, ou se não vai participar. As respostas vão se organizando automaticamente no e-mail do Remetente (ou “anfitrião” do evento) e é possível ter um controle muito bom em cima das respostas recebidas de presenças e ausências. Ao “Aceitar” uma reunião, o próprio calendário do Outlook se programa pra te alertar momentos antes dela ocorrer.

3)      Relacionamento no ambiente profissional
Outra funcionalidade, talvez a mais interessante, é a integração que o Outlook permite com o Active Directory (aí já não depende de você, mas da Adm. de Redes da sua empresa), que permite você fazer busca de e-mails corporativo por nomes, logins de rede, e até mesmo setor, com a opção “Verificar Nomes”. Na troca de e-mail, com apenas um clique no nome da pessoa, você consegue ter acesso a informações importantes, como ramal, setor, status no Office Communicator (MSN corporativo) - o que resolve o problema dos "nomes difíceis", principalmente pra quem está começando numa empresa e tem de fazer interface com vários setores e pessoas.


Enfim, a integração com o AD tem inúmeras vantagens, e uma também que achei muito legal é a de quando você está numa reunião ou evento (cadastrado num calendário), ele altera automaticamente seu status do Office communicator. Supondo que 16:00 no calendário do Outlook você tenha "Reunião com fornecedores LG", assim que der 16:00, seu status muda para Ausente e a descrição é preenchida com a informação do calendário do Outlook

4)      Notas
Mais leve que o bloco de notas, a opção “Anotações” no Outlook, é muito simples e útil, que também vale a pena introduzir na rotina de trabalho. Essa sim extermina os post-it’s. E só pra não passar em branco, é claro, é possível ter uma agenda com telefones, endereços e aniversários de pessoas, também bem simples de usar e transferir de um computador para o outro, caso você mude de PC.

5)      Arquivamento
Quanto ao arquivamento e organização de mensagens, o Outlook além de oferecer opções de criação de subpastas, possibilita a configuração de centenas de regras. Supondo que você atenda 3 tipos de clientes e ainda tenha que atender às solicitações do chefe, você pode criar regras que encaminham as mensagens de acordo com a origem delas, automatizando desde o recebimento e ainda ajudando na priorização e organização das mensagens.

- Mas cuidado pra não se embolar!
O mais importante e ainda não mencionado acima, que independe das facilidades proporcionadas pelo software, é o comportamento e a disciplina que o usuário deve ter diante de tanta funcionalidade, afinal organização excessiva pode engessar o trabalho. Um hábito simples que eu adotei, por exemplo, é o de, antes de atuar em cima de uma tarefa de e-mail, é agrupar as mensagens por assunto, assim você verá se alguém interferiu naquela mensagem num momento posterior. Para entender, basta imaginar que você chegou de manhã no trabalho e viu que tinham 43 mensagens novas na sua caixa de entrada. As vezes a primeira que você lê, é uma solicitação que já até foi resolvida ou abortada numa mensagem não lida que está lá em cima, ou seja, começou a resolver algo que já estava finalizado. A melhor prática nesse caso então é agrupar as mensagens por assunto (assim ele agrupa todo o desenrolar da mensagem até aquele exato momento), categorizar de acordo com a tarefa (solucionar, descartar, acompanhar, etc), e só depois, após ter tido uma rápida visão de todas as 43, começar a atuar de acordo com as categorias que você definiu, uma a uma. Isso mantém a organização e faz você economizar muito tempo, por mais que não pareça e exija um pouco de paciência pra se adaptar.

Como podem ver são opções e práticas bem simples, mas que, por comodismo, muitos não utilizam no dia a dia, pois acaba sendo mais fácil (cômodo) imprimir e deixar a caneta do lado pra ir rabiscando o que tiver que rabiscar, ou então ficar ligando pro ramal do cara toda hora pra pentelhar. A comunicação por e-mail está cada vez mais oficializada e formalizada, pois é eficiente, também em tempo real, e não é inconveniente, como aquelas ligações que chegam bem na hora que você está fazendo um cálculo ou uma reunião emergencial com um membro de equipe ou cliente.
 O Outlook é muito mais do que se imagina... faz com que o ambiente de trabalho fique limpo (pior pra quem tem chefes conservadores que vão achar que a mesa está limpa por falta de trabalho) e é de longe, grande peça na implantação da TI Verde dentro das empresas, que, infelizmente, ainda estão engatinhando nesse quesito.

sábado, 19 de março de 2011

Analista de Processos ou Analista de Negócios?

No meio dessa obscuridade que é o mundo da análise de sistemas e da tecnologia em geral (pelo menos pra mim na data em que eu fiz esse post e pra massa), essa e outras perguntas são exemplos do que fazem com que nossa área ainda seja um pouco incompreendida pelos clientes.
E no meio de tantos títulos e cargos, aparecem estes 2 mencionados no título. E como entender, dentro desse contexto, esses termos tão genéricos, como "processo" e "negócio"?!

Negócio nada mais é que a atividade dentro empresa. Definição ainda muito genérica, pois não podemos dizer que o negócio da Pepsi é vender bebidas e ponto. Dentro da empresa, cada setor tem seus processos e rotinas, e cada um desses representam um negócio. Por exemplo, um dos negócios do RH da Pepsi é contratar profissionais capacitados e com o perfil que a empresa procura. Um dos negócios do setor de almoxarifado da TV Globo é controlar a saída de equipamentos de produção para estúdios e gravações externas. Ou seja, nesse ponto de vista, negócio é um objetivo alcançado por meio de processos.

E processos? Dentro de um processo temos basicamente:
- ATORES, que são os que participam do processo (ex.: vendedor, emissor de boletos, coordenador financeiro)
- PAPÉIS, que são assumidos por atores, dependendo da fase do processo (ex.: um emissor de boletos pode assumir o papel de "solicitante" quando pede uma autorização à um coordenador financeiro, mas pode assumir também o papel de "solucionador" ou "solicitado" (a nomenclatura é definida de acordo com a realidade do negócio, não tem regras) quando recebe uma solicitação do vendedor.
- AÇÕES, que são o que os atores executam (ex.: Abrir solicitação, Emitir boleto, Delegar tarefa, Aprovar solicitação, etc).
- STATUS, que significa o estado em que o processo se encontra (ex.: Aguardando emissão, Aguardando aprovação, Boleto emitido, Boleto cancelado, etc).
- ETAPAS, que são as atividades que compõem o processo (ex.: Reserva de produtos, Emissão de boleto, Aprovação de venda, etc).

Ou seja: Um ator assume um papel ao executar (ou executarem) uma ação dentro de uma etapa do processo, que faz com que o status referente a esse processo mude, até que o mesmo se conclua.
Um processo tem um caminho principal, mas não um único caminho. Se um coordenador financeiro não aprova uma venda, por exemplo, o processo direciona-se por outro caminho, e pode chegar a outro fim, diferente do fim principal que é o de "Entregar produto vendido", por exemplo.

Por fim, e chegando ao ponto, o analista de processos geralmente é um consultor, que não necessariamente é um profissional de TI. Mas podemos dizer que 90% deles trabalhará para o TI ou em conjunto com a TI., afinal o que gerencia ou otimiza processos são sistemas corporativos.
Sua função é mapear processos corporativos existentes e encontrar falhas nos mesmos para propor melhorias e consequentemente aumentar a produtividade dos setores envolvidos. Ou também criar um processo inexistente / formalizar um processo sem maturidade, onde um conjunto de tarefas é realizada de maneira sequencial dentro de uma empresa, só que de forma desorganizada.

"Desenhando": um processo de admissão de uma empresa e suas etapas (recrutamento, seleção, definição de salários, cargos e benefícios, contratação, e etc) pode ser organizado/otimizado dentro de uma sequência, onde cada setor do RH possui seu papel e suas ações possíveis dentro de suas respectivas responsabilidades, visando maior produtividade e confiabilidade. E o que vai garantir a integridade em cada uma das etapas desse processo é um sistema corporativo.

O analista de negócios também não é necessariamente um profissional de TI, mas que precisa estar atualizado e inteirado sobre as novas tecnologias. Seu papel é ter uma visão crítica tanto com a TI, quanto com o negócio (área cliente). E assim saber dosar as necessidades de negócio de uma empresa e influenciar nas decisões tomadas pelo TI.
Em um projeto de desenvolvimento de um sistema por exemplo, cabe ao analista de negócios entender qual a real necessidade da área cliente (informatizar processos, otimizar a gestão sobre atividades de um setor, ou coisas do tipo)  e tomar decisões em conjunto com a TI (áreas técnicas/especialistas em informática) sobre as melhores soluções para atender as necessidades do cliente, levando em consideração os delimitadores que existem no cenário de qualquer empresa, como custo e prazo de entrega.

Simplificando, o analista de negócios deixa o desenvolvedor do sistema focar nas tarefas e desafios técnicos, enquanto ele faz a interface com o cliente traduzindo de maneira clara as demandas para o desenvolvedor. Muitas empresas que não são de TI, deixaram de contratar profissionais técnicos (desenvolvedores e etc), para contratar analistas de negócios. Estes, por sua vez, representam a empresa e fazem a gestão/contratação de empresas terceiras para executar as atividades mais técnicas (como a análise de um processo, por exemplo) :-)

Alguma consideração? Alguma aresta? Deixe seu comentário!


* Este tópico foi postado em 19/03/2011 e editado e atualizado em 09/03/2012, com uma explicação mais clara e mais coerente sobre cada um dos cargos em discussão, que, inicialmente, não foram definidos e diferenciados entre si.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Cidade Maravilhosa!!

Não nega que é um projeto de governo né? O projeto "Bairro Maravilha" pregou placas imensas nas grandes vias de bairros da Zona Norte desde o final de 2009, com um belo texto, a linda quantia de dezenas de milhões de reais investidos e um "excelente" prazo de quase 400 dias para ficar pronto. Agora, fevereiro de 2011, há menos de 1 mês do fim do prazo, as obras começam, no meio de chuva, aos trancos e barrancos. E o belo texto com um belo investimento e um senhor prazo se resume em calçadas lisas com tijolinhos vermelhos.
E o povo gosta!

Não ser multitarefa: um desafio

Chega em casa, deixa computador ligando, pluga pen drive e bota celular pra carregar, joga mochila no sofá, dá um beijo na avó, pega a roupa do dia seguinte e bota comida pra eskentar, enquanto eskenta toma banho, volta, pega a comida e senta no computador q ja ligou, abre e-mail, facebook e globo.com e os lê comendo, ativa downloads, sai do computador, liga a tv e assiste enquanto passa a roupa já escolhida pro dia seguinte, volta ao computador, salva os donwloads no pendrive, tira o pendrive e coloca na mochila q ta no sofá, arruma o material pro dia seguinte, pega o celular, liga pra namorada, escuta as reclamações e faz declarações, e programa o despertador. Cama. ZZZzzzzzzzzzzZZz

De segunda

Como num carro, a primeira foi só a marcha de força e passou rápido.
Depois de uns aninhos amadurecendo a ideia de criar um blog, tomei coragem há dois meses e criei um, sem ideia nenhuma do que seguir de conteúdo. Simplesmente queria compartilhar ideias e comportamentos, envolvendo um pouco da minha vida pessoal.
Não comecei com o pé direito e, diferente de um carro que daria partida, o blog morreu.

This is my second try, e definitivamente de forma mais espontânea, vou fazer algumas postagens em momentos raros. E com um pequeno detalhe: não vou divulgar. Por enquanto. Até porque a segunda marcha vai embora rápido também né?